sábado, outubro 30, 2010

Crítica e Autocrítica


Ao rever a interdisciplina Organização e Gestão da Educação, que estudamos no eixo V, destaquei uma frase na mensagem de apresentação do módulo:

“... Isso significa que em muitos momentos precisaremos nos tornar auto críticos e nos posicionarmos sobre as práticas que ajudamos a instituir com nossas vozes ou com nossos silêncios.”

Agora ao escrever meu TCC deparei-me com o a mesma autocrítica. Minhas pesquisas apontam para o fato da escola exercer uma posição dominadora sobre as famílias, procurando impor sua forma de educação sem levar em conta os pais ou os alunos. Tal posição da escola enquanto instituição, e a mim como membro dela, me fez questionar até que ponto eu venho reproduzindo esta ideologia dominante e o que tenho feito para fugir dela. As leituras de Paulo Freire, que venho fazendo de ao longo de toda a faculdade, fazem com que eu tenha uma postura mais construtivista em relação a educação de meus alunos. Procuro fugir das formas prontas e chamar os alunos a participarem da construção de seu aprendizado, valorizando sua cultura e seus conhecimentos. Mas como professora inserida em uma instituição de ensino, sou obrigada ao mesmo tempo a me adaptar ao que é exigido pelos responsáveis pela nossa gestão de ensino. Nossa autocrítica diária deve permear nossa relação com nossos alunos, nossa relação com a escola e sua organização deve ser sempre visando o melhor para os educandos.

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