domingo, novembro 23, 2008

"Preferível morrer que perder a vida". Frei Tito de Alencar

(Caio Blat, interpretando Frei Tito)

A UFRGS tem um programa de cinema aos sábados à tarde, é o História no Cinema para Vestibulandos, onde é exibido um filme e depois da sessão o mesmo é debatido e contextualizado por professores e especialistas.

O filme dessa semana foi “Batismo de sangue”, baseado no livro homônimo de Frei Beto, que conta a saga de um grupo de frades dominicanos que se unem com estudantes e o líder Carlos Marighella, para ir contra a ditadura militar nos anos de chumbo.

O filme vem bem ao encontro com temáticas trabalhas neste semestre, já que se passa num momento em que o Brasil enfrenta a ditadura militar, e mostra a luta dos jovens da UNE e dos frades para mobilizar a população contra a ditadura e lutar pela democracia. Mostra também as barbaridades cometidas nos porões de um governo arbitrário, à sombra da impunidade. Impunidade essa que dura até hoje e que talvez seja perpétua, pois até hoje nenhum dos torturadores foi punido. É um filme belíssimo, apesar de triste, mas essencial, porque nos faz lembrar ou conhecer, para os mais novos, a história de anos de tirania, onde a democracia não era nem sequer cogitada e imperava o autoritarismo, o pavor, o silêncio, a surdez, e tanto outros males que podem corroer uma nação. Mas além de toda essa agressão à nossa alma a trama narra o amor e a coragem de jovens que lutavam por seus ideais na construção de um mundo mais justo e fraterno. Deixo aqui umas palavras do Frei Betto sobre o filme:

“A arte brasileira adianta-se ao governo e escancara os bastidores da ditadura. Este é um filme a ser visto especialmente por quem não viveu os anos de chumbo. Ali está o estupro da mãe gentil, gigante entorpecido, o Brasil sem margens plácidas, arrancado do berço esplêndido, resgatado à democracia pelos filhos que, por amor e esperança, e sem temer a própria morte, não fugiram à luta.

“Batismo de Sangue” é um hino à liberdade. Nele se revela a história recente de uma nação e a fé libertária de um grupo de cristãos. Emerge, contundente, a subjetividade dos protagonistas, como frei Tito, em quem se transubstanciou a dor em amor, o sofrimento em oblação, as algemas em matéria-prima desta invencível esperança de construirmos um mundo em que a paz seja filha da justiça, e a felicidade, sinônimo de condição humana.” Frei Betto

segunda-feira, novembro 17, 2008

A que ponto chegamos?



Antes o magistério gaúcho, assim como outras categorias em diversos lugares do mundo faziam greve com o objetivo de aumento salarial. Nesse momento os professores da rede estadual, estão em greve para que nossos salários não sejam reduzidos e que nossas pseudovantagens, não sejam retiradas do nosso plano de carreira, que está em vias de extinção.
Esse projeto que a governadora leva à Assembléia com a proposta de elevar o salário para R$ 950,00, somando todas as vantagens funcionais, diferente do que estabelece a legislação nacional, que parte destes R$ 950,00 para calcular as vantagens, é um projeto absurdo e não podemos aceitá-lo.
Estamos em um momento muito delicado, nosso Estado, que sempre esteve à frente nas discussões políticas está sendo manipulado e dilacerado, por uma pessoa incompetente e desleal (sim, porque levar adiante um projeto desses numa semana e na outra aparecer na mídia como salvadora da pátria dizendo que o décimo terceiro será pago antecipadamente, coisa que não acontecia há cinco anos, isso é um golpe de mestre e com isso quer colocar a opinião pública contra a nossa classe), por esse e outros motivos, aderi a greve hoje. Aderi porque ainda acredito numa educação de qualidade, por tenho como objetivo de vida lutar por dignidade e democracia, e acima de tudo cidadania. Não poderia colocar minha cabeça no travesseiro e dormir com a consciência tranquila sabendo oque está acontecendo no nosso estado, quando fico de braços cruzados.
Somos um povo de luta, que traz um passado de glórias e lutas. Vamos relembrar nosso hino e honrar suas palavras "mostremos valor, constância, nesta ímpia e injusta guerra". Guerra injusta, sim. Porque desde que assumiu o poder Yeda Crusius, implantou um plano de sucateamento das escolas, dos recursos humanos, enturmação, e tantas outras idéias que só agravam os velhos problemas da educação. Essa é a hora de lutar! E nossa única arma é a greve, nossas férias podem ser adiadas, mas e nossos ideais, também podem? Vamos esperar até março para lutar pelos nossos direitos?
Vamos à luta, agora!

sábado, outubro 25, 2008

Andei meio afastada do meu blogger e meio perdida no caminho, por isso resolvi parar na estrada para rever a vida, meus projetos, minhas ideologias, minhas paixões e meu desejo pleno e absoluto: a felicidade! Não acredito em contos de fada, mas acredito que "feliz para todo o sempre" é um conceito básico e essencial para todos, não essa felicidade industrializada e comercializada com potes de margarina, mas a felicidade da alma, do ser. Decidi mudar o rumo, transmutei essas energias e agora canto como um mantra pagão "Eu quero uma lua plena, eu quero sentir a noite, eu quero olhar as luzes que teus olhos não me têm deixado ver. AGORA EU VOU VIVER... Uma louca tempestade."
Em cada fase da minha vida tenho uma música, nessa fase a minha música é essa, porém, não quero esquecer de nada, nem de ninguém, quero ter bem vívido as lembranças do passados, os erros, os acertos, tudo, porque adquiri mais experiência e revelam pessoas maravilhosas que estão a minha volta e que ajudaram-me muito. Deixo um beijo imenso a elas e convidou-as para dançar e cantar comigo, são elas: minha mãe, companheira de muitas viagens, Bia Andriotti, conselheira sentimental, Bia Guterres, amiga que puxa a orelha, dá muita bronca e é uma manteigona, Lú Sobotyk, aquela que sempre dá um ânimo e uma tranqüilizada básica, Kátia Diehl, aquela amiga mãezona que tem um abraço de urso gostoso. Vamos dançar!!!

"Sempre há uma outra chance,
uma outra amizade,
um outro amor,
enfim,
TUDO DE BOM!"

terça-feira, setembro 30, 2008

Neste final-de-semana estava lendo um livro da Martha Medeiros e encontrei uma crônica que fez reviver em mim a lembranças da última presencial de Psicologia da Vida Adulta, 03/9, e lembrou-me também uma colega, que fez questão de dizer que é vó, mas uma vó diferente daquelas que estávamos acostumados a encontrar por aí. A vovó moderninha em voga é a Elisabeth, deixo aqui minha homenagem não apenas para ela, mas para todas as "vovósuvas" do PEAD, incluindo a Íris que é uma vovó totalmente cibernética.

Vovó é uma uva
A palavra avó nos remete À infância, quando passávamos o domingo numa casa cheirando à comida, com toalhinhas de crochê decorando todos os ambientes e um quarto sempre na penumbra, com móveis de madeira maciça e uma enorme cadeira de balanço, onde cochilava a matriarca. Parece com a casa da sua avó também? Pois guarde esta imagem na lembrança, pois ela não se reproduzirá tão cedo. Já não se fazem mais avós como antigamente.
Os esteriótipos não são criados do nada: as avós eram assim mesmo, de cabelo branco e óculos pendurados no nariz. Toda família que se preze teve sua Dona Benta, e a imagem é tão forte que até hoje os comerciais de tevê insistem em caracterizar as vovós como senhoras idosas, rechonchudas, com aventais amarrados na cintura, cabelos presos num coque e aquele ar de quem não faz outra coisa na vida a não ser torta de amoras. E os avôs? Seja na televisão ou no rádio, todos têm voz de Papai Noel, enquanto que, na realidade, os avôs da nova era estão mais para Mick Jagger, que aliás, já tem um neto. Acorde: os avós de hoje não lembram mais das canções de ninar, mas sabem de cor a letra de Satisfaction.
Quer dizer que o lobo mau conseguiu engolir nossa vovozinha? As que usavam toquinha e tinham voz rouca foram papadas, sim, meus pêsames. Mas olhe agora, o que vemos? Avós de jeans, dirigindo jipes, cabelo pintado, óculos escuros. Avós que trabalham, que viajam, qu dão festas, que namoram. Avós que fazem lipo, aeróbica, jogam paddle e suspiram não pelo Lima Duarte, mas pelo Victor Fasano. Será que elas sabem pregar um botão? Não custa tentar, mas se a empreitada der errado, não complique. Ela terá o maior prazer em levar a netinha para comprar uma roupa nova no shoppin. E o almoço de domingo? Também mudou. As avós de hoje não andam dispostas a engordar nem um grama com macarronadas familiares e muito menos a quebras as garras vermelhas lavando panelas. Que tal um buffet frio, muita água mineral e salada de frutas? Combinado, ela entra com a água.
Netos e netas, não se sintam desamparados. As avós de hoje são muito mais participantes. Podem não lembrar direito das histórias de Gulliver, Pele de Asno ou O Gato de Botas, mas têm históriazs pessoais tão encantadoras quanto. São mais divertidas e menos preconceituosas. Têm mais saúde e disposição para enfrentar parques, teatrinhos, zoológicos. E o fato de buscarem a eterna juventude não lhes tirou um pingo do afeto que sentem pela terceira geração. Ao contrário: nunca vi tantas avós apaixonadas por seus netos. É um amor enorme, desinteressado, sem ônus do compromisso, só do prazer. Sempre foi assim, mas agora há um fator novo: hoje as mulheres têm menos filhos, e em conseqüência, menos netos. Antigamente a família era gigantesca, e não havia memória que chegasse para lembrar o nome de toda a criançada. Hoje são só dois ou três, dá até para providenciar um mini-hotelzinho em casa para hospedá-los no final-de-semana. Tem mais: o limite de idade para engravidar foi muito ampliado, e hoje uma mulher poder ser mãe e avó quase ao mesmo tempo, encurtando as diferenças entre uma e outra. Se por um lado estamos perdendo a imagem romântica da avó que cozinha, faz tricô e tem roseiras no quintal, por outro estamos ganhando uma avó bonitona, que tem o maior orgulho ao falar de nós para as amigas e que sempre estará disposta a nos dar um colo. Desde que esteja com uma roupa de microfibra, bem entendido.
O amor, que é o que interessa, não mudou. Mas mudaram as avós. Danuza Leão, Baby Consuelo, Constanza Pascolato e tantas outras mulheres que falam gírias, bebem cerveja e estão sempre prontas para uma novidade são avós tanto quanto as nossas saudosas velhinhas de casaquinho nos ombros. Vera Fischer, Betty Lago e tantas outras gatas desta geração também já têm filhos adolescentes que não tardaram a procriar. Passarão, como toda mulher, pela menopausa, pela osteoporose e por outros distúrbios da idade, mas certamente não aceitarão o papel de uma avó caseira, bordadeira e sem outra ambição que não seja cuidar dos netos. Sempre se disse que a avó era uma segunda mãe. Pois ela nunca esteve tão parecida com a primeira.
(Texto de Martha Medeiros, extraido do livro Topless – Porto Alegre/entre abril de 1995 e junho de 1997)

domingo, setembro 21, 2008

No dia 14/9 ocorreu o desfile das escolas, do 7 de setembro, em Alvorada. As turmas da 2ª série levaram para avenida o projeto que estamos realizando ao longo do ano, para ilustrar o desfile confeccionamos uma faixa com a frase “Nossas obras e nosso sorriso fazem a diferença”, alguns alunos foram vestidos de “dentistas” e outros eram os “dentes”. O mais interessante é que não apenas os alunos participaram do desfile, mas a família toda, mães, pais e irmãs menores. Nossa manhã de domingo foi muito divertida!

terça-feira, setembro 02, 2008

Transparência na prestação de contas X Ausência de transparência na prestação de contas

Estava fazendo o trabalho de "Organização do Ensino Fundamental", comparando os textos lidos com a realidade da minha escola e fiquei refletindo sobre os últimos acontecidos da mesma. Não foram fáceis todos os problemas que nossa escola passou e que ainda está passando, mas agora está tudo mais tranqüilo, parece - tomara que sim! - que o pior já passou. Recortei um trechinho do trabalho para ficar aqui como reflexão para todos nós:
"Infelizmente estamos todos envolvidos, e somos sim, todos responsáveis por absurdos como esse, mas essas atrocidades acontecem porque alguns falam, perguntam, contestam, reclamam - e são vistos como “chatos”, “oposição” e são deixados de lado e perseguidos – enquanto outros se calam e ainda falam dos que reclamam. A cruel realidade é que não nos unimos em prol da justiça, da dignidade, dos nossos direitos, se todos lutássemos juntos nossa qualidade de vida seria bem melhor e nossas escolas teriam mais condições de gerar uma educação exemplar, já que bons profissionais não nos faltam, falta a eles a vontade de mudar, muitos já perderam a esperança, esqueceram a utopia e agora a sua única preocupação é dar aula, esquecendo que cidadania também se aprende na escola."
Um beijão para todos e ótimo semestre para nós!!!

segunda-feira, junho 09, 2008

"Tudo que uma pessoa pode imaginar, outras podem tornar real". Júlio Verne

A tarde chuvosa de sábado, teve um tempero todo especial para mim e para meus alunos, inauguramos oficialmente a nossa sala de aula, que reformamos.
Como já havia escrito no blogger, no início do ano passei a trabalhar com duas turmas de 2ª série numa sala feia, com pichações e buracos imensos nas paredes, com o piso descolando, enfim, era um verdadeiro horror! Resolvemos montar um projeto e sair a procura de parcerias para os materiais de construção. Conseguimos a doação de praticamente tudo! Algumas coisas compramos, umas tivemos ótimos descontos! Contamos com a ajuda de pais e mães dedicadas, inclusive a minha (que fez as cortinas mais lindas e fofas do mundo!), que sempre me acompanha em todas as minhas jornadas e é a minha maior incentivadora, olhando no slideshow, perceberão que não contive as lágrimas ao agradecer minha mãe por toda a ajuda que ela me deu, e sei que sempre dará. Contei também com a ajuda do meu maridinho, que até piso colocou na sala,pintou paredes, as mãos...e ajudou muito!).
A nossa comemoração teve a presença de uma cantora, que nos alegrou com seu jeito simples e genuíno de ser.
Foi incrível ver os olhos das crianças brilhando de felicidade e a alegria dos pais ao verem as modificações da sala. Hoje, as crianças têm o maior orgulho em dizerem que estudam na sala 9, a sala mais bonita da escola, e ficam todas bobas quando alunos da escola param na porta da nossa sala, para admirá-la.
Espero que nossa atitude sirva de exemplo para outras turmas da escola e porque não outras turmas de outras escolas, para melhorarem suas salas de aula, suas escolas. Algumas pessoas procuraram-me dizendo que quem deveria fazer isso é o governo e não eu. Sei disso, mas enquanto estou esperando pelo governo, ele ainda está levando três anos para concluir um prédio na minha escola, um prédio com cinco salas de aula e um refeitório. Enquanto espero pelo governo, meus alunos ficam sem recreio por causa de um turno intermediário. Enquanto espero pelo governo a Baltazar continua aquela porcaria, que muitos de nós tem que enfrentar todos os dias.
Por essas e por outras (como ver o brilho de esperança nos olhos dos meus alunos e de seus pais também) é que fiz isso e farei muito mais, sem pedir nada em troca a não ser dar vida à esperança e asas fortes para os meus sonhos para que eles alcancem o céu.


segunda-feira, junho 02, 2008

terça-feira, maio 13, 2008

Gostei muito do momento da aula de Representação do Mundo pela Matemática, quando trabalhamos a questão do tamanho e medidas, com a professora Daniela.
Escolhi como companheira de jornada, minha amigona Katia, e saímos por aí, a medir. Recebemos uma faixa de papel pardo para medir o que encontrássemos pela frente. Chamamos o total do comprimento da faixa de "chatia" e dividimos essa faixa em 62 pedacinhos, denominados "chatímetros". Unidades de medida criadas passamos a medir. Medimos:
  • Banco - 2 chatias e 29 chatímetros
  • Moto - 1 chatia e 31 chatímetros
  • Caixa de papelão - 46 chatímetros
  • Quadro - altura: 1 chatia e 16 chatímetros e largura: 2 chatias
Depois conversamos sobre nossas experiências com as faixas de papel e vimos a maneira que cada dupla usou para medir os objetos, comparamos objetos e medidas. Foi um trabalho bem motivador e que nos fez refletir. Atividade nota DEZ!!!


segunda-feira, maio 05, 2008


Estou adorando a disciplina de Representação do Mundo pelas Ciências Naturais, pois esta apresenta textos ricos, que exploram bem e focalizam a proposta da disciplina, textos que nos fazem refletir realmente sobre a representação do mundo pelas ciências naturais, não sendo esse apenas o pseudônimo da disciplina .
O trabalho sobre o vídeo Balance foi difícil, pois ele é questionador e nos faz refletir muito sobre a nossa sociedade, sobre os nossos papéis e principalmente sobre o não cumprimento destes papéis. Convidei minha família para assisti-lo e depois debatemos muito sobre as questões do vídeo, foi muito enriquecedor. Lembramo-nos até sobre o filme "Efeito Borboleta" e a Teoria do Caos, de Edward Lorenz, que diz:
o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo”
Disciplinas e trabalhos como esse nos dão ânimo para continuar essa jornada, o pessoal da disciplina, professores e tutores, estão de parabéns! É esse o caminho!

domingo, abril 27, 2008

O projeto que estou desenvolvendo com meus alunos “Projeto Saúde e Bem-Estar em 1º Lugar” tem vários objetivos, e penso que o mais ousado e mais difícil de ser realizado é o de reformar a nossa sala de aula. Logo no primeiro dia de aula recebemos uma sala cheia de buracos nas paredes, riscos, pichações de vários tipos, um assoalho de borracha que estava descolando, porta enferrujada, pichada, enfim uma calamidade. Uma sala de aula que nos transmitia um sentimento triste, pobre de espírito e nos entristecia. Mas as coisas estão melhorando, por isso quero colocar aqui as fotos do antes. Já que ontem, dia 26/4 começamos a reforma. Vejam como encontramos a sala e logo, logo assistirão como ela ficará.

Beijo a todos!




DESABAFO

Sempre tive minhas pendengas com matemática, mas fiquei hiper feliz ao saber que teríamos neste semestre a disciplina Representação do Mundo pela Matemática, e só de pensar que poderia resolver-me melhor com essa disciplina tal importante e tão usual para todas nós. Mas infelizmente essa disciplina está me incomodando, leio o textos, brinco com os jogos, mas acho tudo tão difícil de ser adaptado a realidade dos meus alunos. Acho que a questão de trabalhar em grupo é difícil, ainda mais grupos que foram criados a partir de escolhas poucos pessoais e afetivas. Tendo como exemplo a disciplina de Literatura, quando criamos grupos que tínhamos maior convívio, tudo fluiu mais facilmente, nos adaptamos aos horários, a disponibilidade de cada um e foi muito prazeroso.
Tenho muita dificuldade em realizar as diversas atividades da disciplina durante a semana, tenho as realizado com atraso, isso está gerando uma frustração enorme em mim, não estou conseguindo atingir os objetivos propostos, porque sempre tem diversas observações nos meus trabalhos e muitas delas nem sei como solucionar. Ando deixando de lado as outras disciplinas, disciplinas essas que interessam-me muito, textos bacanas como o da Marise, na disciplina de ciências. Estudos Sociais e o Seminário Integrador também têm ficado de lado. Sinto que estou me distanciando do curso, da proposta do PEAD e estou muito desmotivada. Li a postagem da Luciene e vi nas palavras delas muito do que estou sentindo e recortei essas palavras em especial que refletem bem como estou "fica a sensação de que tudo o que fiz até hoje em matemática está,digamos,incorreto ou incompleto".
Será que somos as únicas a nos sentir assim? E, se não formos não estará na hora de repensar e rediscutir essa disciplina?

quarta-feira, abril 09, 2008

Semana passada dei início ao projeto Saúde e Bem-Estar em 1º lugar! Projeto esse que pretendo trabalhar durante o ano letivo com as minhas duas turmas de 2ª série.
Convidei o pessoal do curso de Odontologia, da PUC, para irem na escola e realizarem atividades, palestras, o que fosse possível com os meus pequenos.
Foi ótimo, as acadêmicas falaram sobre a importância da higiene bucal, pediram para os alunos demonstrarem como devemos escovar os dentes, a palestra foi super dinâmica e eles amaram.
Depois cada um ganhou uma escova dental e partiram para a ação! Além disso elas examinaram os dentes da gurizada...e constataram muitas cáries!
Já vi que esse ano vou ter muito trabalho, trabalho pesado, trabalho suado! Mas vale a pena!
Ah! Estou aceitando sugestões para o meu projeto, se tiver alguma é só mandar um script!

segunda-feira, março 31, 2008

Análise do seu portfólio final e análise comparativa da sua apresentação final com as demais apresentações do seu grupo

Revendo meu portfólio observei que descrevi mais minhas atividades do semestre, apesar de ter sentido bastante dificuldade em concluí-lo, pois eu havia feito poucas postagens no blogger no decorrer do semestre. Percebo a necessidade de postar mais no blogger, com maior freqüência e de forma mais diversificada, contemplado todas as disciplinas.
A mudança que obtive no último semestre, foi uma maior valorização do meu trabalho e a certeza de que estava no caminho certo, pois sempre trabalhei muito a questão das artes na minha sala de aula, mas ficava insegura quanto a real importância da mesma na vida dos alunos das séries iniciais. E isso ficou bem claro no meu portfólio.
Quanto à apresentação, fiz parte do grupo avaliado pela professora Suyan, formado pelos alunos:
  • Artur
  • Bárbara
  • Camila
  • Carla Finato
  • Carla Truda
  • Chamla
  • Cristina
  • Daniela
As apresentações não se diferenciaram muito, quase todos utilizaram power point. Todos evidenciaram que a sua prática mudou muito, até mesmo a visão que tinham sobre a arte e sobre o uso dela na sala de aula. Deixaram claro que o semestre havia sido maravilhoso, encantador e muito motivador.
Na apresentação senti falta da caixa de som, pois no meu slide coloquei a trilha sonora do filme Happy Feet, mas infelizmente não foi possível escutá-la.
Certamente as apresentações dos meus colegas de grupo foram inspiradores e acrescentarão muito no meu próximo portfólio.
Fecho com a última frase do meu portfólio: Foi um semestre delicioso, maravilhoso e muito, muito enriquecedor.