Ao trabalhar com a busca da identidade de meus alunos deparei-me com outras questões relacionadas. A identidade vem atrelada ao conhecimento (ou falta dele), a cultura, as raízes e histórias de cada um. Para cada identidade uma individualidade, uma face de muitas faces. Um indivíduo não vive só. Ele faz parte de uma sociedade, tem laços familiares em maior ou menor grau, alguns estruturados, outros nem tanto. Uma sala de aula possui diferentes individualidades, diferenças de sexo, idade, origem, religiosidade, nível sócio-econômico e outros aspectos, alguns irrelevantes (ou não) como o time do coração. Cada um traz a sua carga de conhecimento e é com elas que procuramos trabalhar. Crianças com lares onde o computador não é nenhum bicho estranho, outras onde o livro é um dragão de sete cabeças. Cada um possui um passado e há de construir o seu futuro. Devemos conhecer quem somos de onde viemos e para onde queremos ir.
“Gosto de ser gente porque inacabado, sei que sou um ser condicionado mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Esta é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado. A diferença entre o inacabado que não se sabe como tal e o inacabado que histórica e socialmente alcançou a possibilidade de saber-se inacabado. Gosto de ser gente porque, como tal, e o inacabado que histórica e socialmente alcançou a possibilidade de saber-se inacabado. Gosto de ser gente porque, como tal, percebo afinal que a construção de minha presença no mundo, que não se faz no isolamento, isenta da influencia das forças sociais, que não se compreende fora da tensão entre o que herdo geneticamente e o que herdo social, culturalmente e historicamente, tem muito a ver comigo mesmo.
... O fato de me perceber no mundo, com o mundo e com os outros me põe numa posição em face do mundo que não é de quem nada tem a ver com ele. Afinal, minha presença no mundo não é a de quem a ele se adapta mas a de quem nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também da história.” FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Ensinar exige respeito o reconhecimento de ser condicionado - 1996.
Se Paulo Freire, estudioso e ícone na educação mundial, considerava-se um ser inacabado, o que resta a mim e a meus alunos senão também assumirmos nossa condição humana de seres em constante formação e procurarmos aprimorar cada vez mais nossos conhecimentos.
Não somos uma individualidade pronta e acabada, que não teve origem e não sofre influências do meio. Somos todos capazes de ser “sujeitos da história”. Conhecer um pouco mais de sua própria identidade e a busca de valorizar o “eu” de cada um. De construir a nossa autonomia e inserirmo-nos no mundo, deixando nossas marcas.
“Gosto de ser gente porque inacabado, sei que sou um ser condicionado mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Esta é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado. A diferença entre o inacabado que não se sabe como tal e o inacabado que histórica e socialmente alcançou a possibilidade de saber-se inacabado. Gosto de ser gente porque, como tal, e o inacabado que histórica e socialmente alcançou a possibilidade de saber-se inacabado. Gosto de ser gente porque, como tal, percebo afinal que a construção de minha presença no mundo, que não se faz no isolamento, isenta da influencia das forças sociais, que não se compreende fora da tensão entre o que herdo geneticamente e o que herdo social, culturalmente e historicamente, tem muito a ver comigo mesmo.
... O fato de me perceber no mundo, com o mundo e com os outros me põe numa posição em face do mundo que não é de quem nada tem a ver com ele. Afinal, minha presença no mundo não é a de quem a ele se adapta mas a de quem nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também da história.” FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Ensinar exige respeito o reconhecimento de ser condicionado - 1996.
Se Paulo Freire, estudioso e ícone na educação mundial, considerava-se um ser inacabado, o que resta a mim e a meus alunos senão também assumirmos nossa condição humana de seres em constante formação e procurarmos aprimorar cada vez mais nossos conhecimentos.
Não somos uma individualidade pronta e acabada, que não teve origem e não sofre influências do meio. Somos todos capazes de ser “sujeitos da história”. Conhecer um pouco mais de sua própria identidade e a busca de valorizar o “eu” de cada um. De construir a nossa autonomia e inserirmo-nos no mundo, deixando nossas marcas.
Ótima reflexão Chaine! É muito importante essa consciência de que somos seres históricos... fazemos história e somos atravessados por ela. Isso nos coloca numa posição de aprendizes, mas também de responsáveis pelo próprio caminho.Bjs, Maura - tutora do SI
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