Nesta semana meus alunos receberam pequenos mapas onde puderam identificar onde ficavam suas casas. Depois marcamos em um grande mapa onde morava cada um deles. A curiosidade dos alunos chamou a atenção de que no mapa só estavam identificadas duas escolas e segundo eles havia uma terceira. Eu também conhecia a tal escola, mas não sabia seu endereço, resolvemos investigar e registramos este ponto no mapa. A partir de então todos puderam contribuir com outros pontos de referência que achavam importantes. Na construção de suas identidades puderam observar melhor o entorno de suas casas e como localizarem-se. Um dos meus alunos mora ao lado de um “valão” estivemos neste local no começo do ano. Estudamos o efeito da poluição nas fontes de água. Foi uma atividade bem interessante, pois na continuação estivemos no DMAE onde pudemos ver a trabalheira que dava limpar toda aquela sujeira que pudemos ver in locuo. Esta atividade foi uma semana antes de começar meu estágio, e agora nestes últimos dias trabalhei a questão do bullying em nossa escola.
Mas porque trabalhar questões "da moda"? Não seria um pouco de redundância tratar de questões que eles vêem na mídia no seu dia a dia? Creio que não, quando vêem tais assuntos na tela da TV, muitas vezes não se dão conta do impacto que eles tem no seu dia a dia. Tratar de sustentabilidade, da preservação das espécies, da conservação do planeta não se trata de uma moda passageira, trata-se de nossa sobrevivência. Conversar sobre o bullying, que todos sabem não ser nenhuma novidade que surgiu ontem, não é trocar o nome de velhos problemas e sim procurar novas soluções e se conseguirmos extingui-los, pelo menos amenizá-los. Não pretendo fazer um diálogo vazio, politicamente correto ou sensacionalista, mas sim construir uma consciência coletiva, o mais abrangente possível, dos problemas que afetam sim a mim e meus alunos.
Antigamente se ensinava sobre os problemas de poluir os rios, tiravam do contexto e queriam que nos alunos abstraíssemos tal conceito e compreendêssemos todo o processo sem mal sabermos o que é um rio. Não é preciso levar nossos alunos a nenhum valão, basta levá-los a um bueiro e perguntarmos aonde vai toda a sujeira que ali depositamos e fazê-los compreender que mesmo isolados fazemos parte de um todo. Não é preciso perguntar se souberam ou se viram algum caso de violência em escolas exibido na mídia. Basta perguntar o que viram durante o recreio e que não gostariam que tivessem feito com eles. Ninguém gosta de ser chamado de gordo, ou de magro, de feio ou de burro. Para alguns isso dói mais que muito tapa na cara.
Tratar de problemas que afetam nossa sociedade não é modismo, e expor algo que não pode ser mais escondido. É tirar a venda da ignorância para quem sabe um dia estes sejam problemas a serem estudados apenas pela história.
Mas porque trabalhar questões "da moda"? Não seria um pouco de redundância tratar de questões que eles vêem na mídia no seu dia a dia? Creio que não, quando vêem tais assuntos na tela da TV, muitas vezes não se dão conta do impacto que eles tem no seu dia a dia. Tratar de sustentabilidade, da preservação das espécies, da conservação do planeta não se trata de uma moda passageira, trata-se de nossa sobrevivência. Conversar sobre o bullying, que todos sabem não ser nenhuma novidade que surgiu ontem, não é trocar o nome de velhos problemas e sim procurar novas soluções e se conseguirmos extingui-los, pelo menos amenizá-los. Não pretendo fazer um diálogo vazio, politicamente correto ou sensacionalista, mas sim construir uma consciência coletiva, o mais abrangente possível, dos problemas que afetam sim a mim e meus alunos.
Antigamente se ensinava sobre os problemas de poluir os rios, tiravam do contexto e queriam que nos alunos abstraíssemos tal conceito e compreendêssemos todo o processo sem mal sabermos o que é um rio. Não é preciso levar nossos alunos a nenhum valão, basta levá-los a um bueiro e perguntarmos aonde vai toda a sujeira que ali depositamos e fazê-los compreender que mesmo isolados fazemos parte de um todo. Não é preciso perguntar se souberam ou se viram algum caso de violência em escolas exibido na mídia. Basta perguntar o que viram durante o recreio e que não gostariam que tivessem feito com eles. Ninguém gosta de ser chamado de gordo, ou de magro, de feio ou de burro. Para alguns isso dói mais que muito tapa na cara.
Tratar de problemas que afetam nossa sociedade não é modismo, e expor algo que não pode ser mais escondido. É tirar a venda da ignorância para quem sabe um dia estes sejam problemas a serem estudados apenas pela história.
É muito importante Chaine que se crie com os alunos um espaço, uma abertura para discussão e reflexão sobre tais temas tão falados na mídia, Porém, muitas vezes não são tratados de uma maneira aprofundada e esclarecedora, de forma a alcançar também a compreensão da criança. Bjs, Maura - tutora do SI
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