Numa educação utópica por mim idealizada, seria iniciar com o mesmo grupo de alunos desde os primeiros anos até o fim do ensino fundamental. Assim os alunos conheceriam melhor o seu grupo e a sua professora. Tal projeto, bom ou mau, seria impraticável por vários motivos. Minha proposta pedagógica em meu estágio é trabalhar com a identidade de meus alunos. Que eles sejam capazes de conhecerem um pouco mais de si mesmos e da realidade que os cercam, que sejam capazes de identificar os traços culturais que cada um possui e a valorizar suas características e diversidades. Mesmo que nem uma das muitas crianças que compõem o universo desta sala de aula volte a encontrar-se novamente, espero que possam ter sua auto estima valorizada e que saibam reconhecer e respeitar as diferenças ou semelhanças, culturais que elas e seus colegas trouxeram para o aprendizado deste ano. E a cada nova turma como professora, sempre procurarei conhecer um pouco mais sobre meus alunos, apesar de demandar tempo e paciência. Cito um trecho extraído do livro “Os Aprendizes do Aprender” de Lourdes Rodrigues:
“Em Paulo Freire, a realização de pesquisa de campo inicial pretende a integração dos grupos e levantamento dos seus interesses, valores, conhecimentos e modo de viver, permitindo que as pessoas se tornem conhecidas sem intimidação ou distanciamento.
A fase inicial do trabalho educativo consiste em conhecer a realidade dos educandos, valorizando os significados culturais do meio e estimulando novos conhecimentos.
Paulo Freire propõe a busca constante de encontrar formas alternativas para o desenvolvimento geral do educando. Para que isso ocorra é necessário um planejamento bem estruturado com os educadores e com o máximo de informações sobre o universo do grupo de educandos, que direciona a educação para a valorização da cultura do individuo e do grupo e a compreensão de seus conhecimentos já existentes. (pág. 88)
“Em Paulo Freire, a realização de pesquisa de campo inicial pretende a integração dos grupos e levantamento dos seus interesses, valores, conhecimentos e modo de viver, permitindo que as pessoas se tornem conhecidas sem intimidação ou distanciamento.
A fase inicial do trabalho educativo consiste em conhecer a realidade dos educandos, valorizando os significados culturais do meio e estimulando novos conhecimentos.
Paulo Freire propõe a busca constante de encontrar formas alternativas para o desenvolvimento geral do educando. Para que isso ocorra é necessário um planejamento bem estruturado com os educadores e com o máximo de informações sobre o universo do grupo de educandos, que direciona a educação para a valorização da cultura do individuo e do grupo e a compreensão de seus conhecimentos já existentes. (pág. 88)
Que bom Chaine que pensas/sentes assim! E com isso proporciona momentos, experiências aos teus alunos para o autoconhecimento, para conhecimento do outro. Assim todos se sentem valorizados e confiantes para seguirem seus caminhos! Bjs,Maura - tutora do SI
ResponderExcluirOlá Chaine !
ResponderExcluirDe fato o preconceito existe, mas que bom que existe professoras como você, que se empenha em deixar marcas positivas em seus alunos.
O auto conhecimento é o primeiro passo para a formação de uma boa auto-estima e quem confia em sí busca uma vida melhor.
Uma semana iluminada !
Beijinhos !
Kátia Diehl.