“Belos dias como estes, fazem o coração bater ao compasso de uma musica que nenhum silêncio poderá destruir. É maravilhoso ter ouvidos e olhos na alma. Isto completa a glória de viver”.
Helen Keller
Recentemente vi o filme “O milagre de Anne Sullivan”, nem é preciso dizer que adorei o filme. Gostei tanto que resolvi compartilhar essa experiência através do meu blog. O filme que vi foi uma versão de 1962, e descobri que teve uma versão mais recente feita para a televisão, neste inclusive segundo me contaram aparece a verdadeira Helen Keller (no final do filme, através de arquivos pessoais e documentais da época em que vivera). Não parei no filme e fiz uma breve pesquisa a respeito de Helen Keller. O filme foi baseado na história da vida de Helen Keller (1880-1968). Esta incrível mulher ficou cega e surda com poucos meses de vida. Segundo conta o filme vivia quase como uma selvagem por não poder comunicar-se com a família. Anne Sullivan, que passou a ser sua professora e companheira até morrer em 1936, é contratada com a dura missão de ensinar algo a pequena Helen, pouco antes dela completar os sete anos de idade. No filme Anne passa uns maus bocados para tentar ensinar um pouco de civilidade a mimada e esperta Hellen. Por fim acontece o “milagre” e Helen passa a associar as palavras soletradas por gestos em sua mão e consegue descobrir o véu da ignorância que a cercava. Helen nunca conseguiu ver, pelo menos como nos, mas a partir de então nada mais a impediu de ser um ser humano pleno. Aprendeu a falar, e não só o inglês, mas também francês, latim e alemão. Aprendeu a ler e escrever, e escreveu muito, tendo diversos livros editados. Formou-se em filosofia e fez conferências pelo mundo afora, inclusive no Brasil, onde esteve em 1953 quando foi homenageada pelo governo brasileiro. O seu livro “a história de minha vida”, virou uma peça, que virou um filme, que está agora no meu blogger. Helen Keller estava viva quando filmaram a primeira versão cinematográfica. Só veio a falecer em 1968. Com o titulo original Miracle Worker, cuja tradução não saberia dizer, pois junta as palavras milagre e trabalhador (O milagre trabalhado?), mas que foi traduzido para o Brasil como “O milagre de Anne Sullivan” e para Portugal como “O Milagre de Helen Keller”. E é justamente a partir deste título que faço minha reflexão. Segundo uma concepção construtivista o título mais adequado seria “O milagre de Helen Keller”, pois o conhecimento que teria levado a menina a falar teria partido dela própria. Somente a partir do conceito de água que a aluna trouxe é que foi possível dar significado aos sinais (significado) que a professora lhe apresentou. O conhecimento parte do aluno, o professor apenas facilitou o seu aprendizado. Porém, o título brasileiro faz uma justa homenagem ao esforço e dedicação da professora Anne, apesar de utilizar métodos pouco aconselháveis para os dias de hoje. Recomendo este filme, pois é muito lindo e emocionante, mais que isso, a história da vida de Helen Keller é um exemplo de coragem, persistência, fé e amor a vida. Ainda quero ver as versões de 1979 e a de 2000 ( da Disney )! Vale a pena ver esse filme e descobrir um pouco mais dessa mulher, que foi uma das grandes personalidades do século passado.
Chaine querida, que belo PA tu desenvolvestes!! Algo te cutucou, fostes atrás, as informações trouxeram mais questões e fostes de novo em busca de algo mais. Os registros estão perfeitos e tudo evidencia uma aitude investigativa. É simples o PA não? Basta ter um disparador inicial capas de mover o dono do PA.
ResponderExcluirUm abração e parabéns!!
Bea
olá...precisava conhecer a opinião das pessoas sobre o assunto, então digitei no Goggle e encontrei o teu escrito. Gostaria de saber o que tu quer dizer com:" ... apesar de utilizar métodos pouco aconselháveis para os dias de hoje."
ResponderExcluirse caso tu refere-se a língua sinais, digo que está o método mais apropriado pois assim a menina adquiriu uma linguagem própria ja que está desprovida de sentido sensorial! é um assunto muito bom de ser problematizado...
um abraço