segunda-feira, outubro 12, 2009

Ajudando a ouvir



Neste semestre, estamos aprendendo LIBRAS e ao longo de nosso curso estamos aprendendo a trabalhar com alunos que possuem diferentes tipos de necessidades especiais. Nos últimos dias, me dei conta de quanto uma simples informação ou ferramenta pode facilitar a vida dessas pessoas. A linguagem de sinais é inegável como uma ferramenta que permite as pessoas surdas se comunicarem e interagirem com o meio, mas oque me levou a escrever foram duas coisas que utilizo e que podem facilitar a vida de deficientes visuais. Um deles é o programa Text Aloud. Este software transforma qualquer texto escrito em som. Seja ele “.txt”, “.doc” ou “.pdf”, é possível escutá-lo através de uma narração em português perfeitamente audível e inteligível. É possível através dele gerar um arquivo de som tipo “wave” ou “mp3”. Talvez estas siglas sejam tão complicadas para você quanto eram para mim. Precisei de um pouco de ajuda para poder expressar oque queria dizer. Resumindo é possível pegar um texto escrito e escutá-lo a qualquer momento e em qualquer lugar. Se facilita a minha vida, imagine a vida de um deficiente visual. Desta maneira, todo e qualquer livro está disponível para quem os quiser escutar. Além dos milhares e E-Books, já disponíveis, é possível digitalizar aqueles que ainda faltam. Democratiza-se assim o conhecimento. O outro recurso que gostaria de mencionar é o celular da Motorola, ZN5. Este aparelho permite navegar por todos os seus menus através de uma voz sintética, um tanto parecida com a do Text Aloud, que permite ao usuário saber exatamente oque está fazendo sem ao menos enxergar a tela. Se antes não era possível a um deficiente visual ler seus torpedos, agora o Motorola ZN5, faz a sua leitura. Para mim, não representa nenhuma utilidade especial, mas divulgar esta e outras tecnologias certamente serão notícias bem-vindas àqueles que delas necessitam. Às vezes, um pouco de empatia e informação pode facilitar a vida de outros.

Um comentário:

  1. Tens razão, as tecnologias favorecem a comunicação, principalmente para aqueles que apresentam algum tipo de dificuldades nela. Nem precisa ser um deficiente físico: pode ser um tímido. A troca interativa pelo computador democratiza uma vez que deeterminados sinais geradores de preconceitos não aparecem. Lembro do espanto de alunos do CAP, quando, depois de muita mensagem trocada em mail e chat, ficaram sabendo que estavam falando com crianças e jovens paralisados cerebrais. Outro espanto de outor grupo foi constatarem que tinham os mesmos gostos e interesses de meninos de rua que teclavam com eles a partir de um Centro disponível na praça central de Floripa.
    Um abraço
    Bea

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