Lembro de uma placa em uma obra municipal há muitos anos, dizia algo parecido com: Estamos investindo onde você não vê. Tratava-se da ampliação da rede de água e esgoto. Por estar escondida dos olhos da população tal obra poderia passar despercebida. Investimento público tem que aparecer. Quanto mais vistoso melhor. Por isso, que muitos governantes gostam tanto de inaugurar estradas e viadutos. Investir em saúde e educação não dá tanta mídia. Poderíamos até dizer que não investir na segurança possa ser um pouco mais complicado, não por dar manchetes no jornal, mas por poder afetar o interesse de cidadãos de bem (leia-se cidadãos de bens). Quanto à saúde e educação, quem utiliza o SUS? Quem estuda em escolas públicas? A população que mais necessita desses serviços tem dificuldade até de saber quem deveria zelar por eles. É de responsabilidade do município, do estado ou da união? Governantes valem-se desta dúvida para empurrar a culpa a outrem.
Sempre houve filas nas portas de hospitais e postos de saúde. A população sempre morreu de causas nem tão desconhecidas assim: falta de atendimento médico, por exemplo. Filas de espera por cirurgias não aparecem, não são notadas. Ninguém quer precisar de médicos mesmo. A saúde? Vai bem, obrigado!
Um anúncio de aumento do salário dos professores cai bem nos ouvidos da massa, mesmo que o aumento seja insignificante e parcelado. Afinal, somente o magistério sabe há quanto tempo está sem ter os seus salários reajustados. Alunos continuam a serem matriculados, a freqüentarem as aulas, a se formarem. Quem está interessado na qualidade do ensino? Aqueles que se importam procuram complementar os estudos dos seus filhos do jeito que podem, a grande maioria dá graças a Deus que conseguiram o diploma de conclusão. Aprender nunca se aprendeu mesmo. O importante é o reconhecimento, quer seja num diploma vazio ou em um anúncio estrondoso maior que a realidade no contra cheque.
Na conjuntura mundial, estar empregado é tão importante quanto o salário que se ganha. Sempre existiram profissionais para trabalhar no lugar dos descontentes. O que não se vê é o impacto que o descaso causa nas pessoas. Quantos professores você conhece que tomam Fluoxetina? Como vai a qualidade de nosso ensino? Certamente há estudos que comprovam que tudo vai bem. Nunca falta dinheiro para gerar quadros estatísticos. Os professores é que são loucos, é por isso que tomam antidepressivos. Se nosso país vai bem com tanta roubalheira, com tanto abandono, com todo este mau gerenciamento, imagine como não estaríamos com o governo investindo massivamente em educação. Nossos profissionais em educação mostram toda sua competência tendo que enfrentar tanto mau tempo pela frente. Mesmo sendo invisíveis na maioria das vezes, sempre haverá um professor que será lembrado por seus alunos.
Sempre houve filas nas portas de hospitais e postos de saúde. A população sempre morreu de causas nem tão desconhecidas assim: falta de atendimento médico, por exemplo. Filas de espera por cirurgias não aparecem, não são notadas. Ninguém quer precisar de médicos mesmo. A saúde? Vai bem, obrigado!
Um anúncio de aumento do salário dos professores cai bem nos ouvidos da massa, mesmo que o aumento seja insignificante e parcelado. Afinal, somente o magistério sabe há quanto tempo está sem ter os seus salários reajustados. Alunos continuam a serem matriculados, a freqüentarem as aulas, a se formarem. Quem está interessado na qualidade do ensino? Aqueles que se importam procuram complementar os estudos dos seus filhos do jeito que podem, a grande maioria dá graças a Deus que conseguiram o diploma de conclusão. Aprender nunca se aprendeu mesmo. O importante é o reconhecimento, quer seja num diploma vazio ou em um anúncio estrondoso maior que a realidade no contra cheque.
Na conjuntura mundial, estar empregado é tão importante quanto o salário que se ganha. Sempre existiram profissionais para trabalhar no lugar dos descontentes. O que não se vê é o impacto que o descaso causa nas pessoas. Quantos professores você conhece que tomam Fluoxetina? Como vai a qualidade de nosso ensino? Certamente há estudos que comprovam que tudo vai bem. Nunca falta dinheiro para gerar quadros estatísticos. Os professores é que são loucos, é por isso que tomam antidepressivos. Se nosso país vai bem com tanta roubalheira, com tanto abandono, com todo este mau gerenciamento, imagine como não estaríamos com o governo investindo massivamente em educação. Nossos profissionais em educação mostram toda sua competência tendo que enfrentar tanto mau tempo pela frente. Mesmo sendo invisíveis na maioria das vezes, sempre haverá um professor que será lembrado por seus alunos.
Sim, com certeza, Chaine! Os professores são inesquecíveis, alguns de forma especial. Teu texto está bem crítico, colocando em pauta coisas que incomodam todos nós. Te pergunto agora... como está indo o teu estágio, já que te sentisses mobilizada a fazer tais reflexões? Bjs, Maura - tutora do SI
ResponderExcluirSeus textos nós traz um olhar sobre a educação atual e crise de valores atualmente... boas reflexões!!! Sucesso no estágio
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